FÁRMACOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS – uma revisão de literatura

Autores

  • Lívia Beatriz Almeida Fontes Docente do Curso de Medicina do Centro Universitário Governador Ozanam Coelho – UNIFAGOC, Ubá, MG, Brasil.
  • Tatiane Celeiro Nascimento Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário Governador Ozanam Coelho – UNIFAGOC, Ubá, Minas Gerais, Brasil.
  • Giovana Arrighi Ferrari Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário Governador Ozanam Coelho – UNIFAGOC, Ubá, Minas Gerais, Brasil.
  • Ana Clara Aguilar Almeida Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário Governador Ozanam Coelho – UNIFAGOC, Ubá, Minas Gerais, Brasil.
  • Laila Cristina Fernandes Piva Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário Governador Ozanam Coelho – UNIFAGOC, Ubá, Minas Gerais, Brasil.

Resumo

Introdução: atualmente os fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são os mais utilizados e administrados nas diferentes situações e especialidades da medicina e isso se deve às suas propriedades que os proporciona ação anti-inflamatória, analgésica e antipirética. A partir do seu protótipo ácido acetilsalicílico (AAS) e seus efeitos colaterais, foram realizadas novas pesquisas para o desenvolvimento de AINES que tenham redução de toxicidade e melhor eficácia, sendo no momento comercializados mais de 50 tipos diferentes no mundo. Objetivo: o presente estudo visa a revisão de literatura da fisiopatologia da inflamação e, além disso, do mecanismo de ação, farmacocinética e efeitos adversos dos AINES, a fim de avaliação da melhor utilização desses fármacos. Metodologia: a revisão foi realizada no período de junho de 2018 a julho de 2020, a fim de subsidiar o entendimento da ação dos AINES. Resultados: foram obtidas as informações necessárias de fisiopatologia da inflamação e ação dos AINES para melhor entendimento e avaliação da sua utilização. Conclusão: os AINES são medicamentos de escolha eficaz no tratamento dos sinais da inflamação e consequente melhora da qualidade de vida dos pacientes, entretanto deve-se atentar aos efeitos adversos causados e por isso devem ser administrados com segurança. A escolha do AINE deve ser de acordo com a avaliação do paciente de forma individual, pois dependem de alguns fatores, como a presença ou ausência de comorbidades e o uso de outros medicamentos concomitantemente.

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Publicado

22-02-2024