DEFEITOS CONGÊNITOS POR FATORES GENÉTICOS
Palavras-chave:
Síndrome de Down. Alterações cromossômicas. Fenilcetonúria no Brasil. Anemia falciforme.Resumo
Introdução: O presente estudo é uma revisão de literatura, em que foram analisados os aspectos das doenças congênitas Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Anemia falciforme e Fenilcetonúria. Esse enfoque é de grande importância, já que, desde 2005, os defeitos congênitos representam a segunda causa de mortalidade infantil em todas as regiões do Brasil. Objetivo: Reunir informações acerca da etiologia, epidemiologia, diagnóstico e tratamentos disponíveis para defeitos congênitos selecionados por suas causas genéticas. Métodos: Foram analisados artigos contendo definição, características e cuidados com as anomalias abordadas, a fim de identificar na literatura os fatores epidemiológicos, etiológicos, diagnósticos e seus possíveis tratamentos. Resultados: Constatamos que os defeitos con-gênitos são causados por fatores genéticos e ambientais, e que indivíduos que apresentam esses distúrbios possuem características pró-prias da patologia. O tratamento torna-se indis-pensável, porém a aceitação da sociedade é o principal desafio e fator de melhora na qualidade de vida.
Referências
Horovitz DD, Llerena Jr JC, Mattos RA. Birth defects and
health strategies in Brazil: an overview. Cad. Saude Publica.
; 21:1055-64.
Schüler-Faccini L, Leite JC, Sanseverino MT, Peres RM.
Evaluation of potential teratogens in Brazilian population.
CiencSaude Coletiva 2002;7:65-71.
Maciel EL, Gonçalves EP, Alvarenga VA, Polone CT, Ramos
MC. Epidemiological profile of congenital malformations in
Vitória, Espiríto Santo, Brazil. CadSaudeColet 2006;14:507-18.
Righetto AL, Huber J, Machado JC, Melo DG. Congenital
abnormalities: validation of birth certificates in a maternity
of RibeirãoPreto, São Paulo. Pediatria (São Paulo)
;30:159-64.
Jones KL. Smith’s recognizable patterns of human
malformation. 6th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders;
Gomes MR, Costa JS. Infant mortality and congenital
abnormalities in the Municipality of Pelotas, state of Rio
Grande do Sul, Brazil: ecologic study in the period 1996-
EpidemiolServSaude 2012;21:119-28.
Polita NB, Ferrari RA, Moraes PS, Sant’Anna FL, Tacla MT.
Congenital anomalies: hospitalization in a pediatric unit.
Rev Paul Pediatr 2013;31:205-10.
- KAMINKER P, ARMANDO R. Síndrome de Down:
Primeira parte: enfoque clínico-genético. Arch. argent.
pediatr. 2008; 106(3):249-259. ISSN 1668-3501.
- Schwartzman JS (1999). Generalidades. Em J. S.
Schwartzman (Org.), Síndrome de Down (p. 16-31). São
Paulo: Mackenzie.
- Thompson M, Mclannes R, Willard H. Thompson&
Thompson Genética Médica. 5ªed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan S.A. 1993.
-Brunoni, D. (1999). Aspectos epidemiológicos e
genéticos. Em J. S. Schwartzman (Org.), Síndrome de Down
(p. 32-43). São Paulo: Mackenzie.
-Schwartzman JS (1999b). Generalidades. Em J. S.
Schwartzman (Org.), Síndrome de Down (p. 16-31). São
Paulo: Mackenzie.
- Silva NL, Dessen MA. Síndrome de Down: etiologia,
caracterização e impacto na família. Interação em
Psicologia, 2002, 6(2), p. 167-176
- Siqueira V, MoreiraV. Saúde& Ambiente em Revista,
Duque de Caxias, v.1, n.1, p.23-29, jan-jun 2006
- Lima, C,P. Genética Humana, Editora Harbara 1996.
- MOREIRA, Lília MA; EL-HANI, CharbelN and GUSMAO,
Fábio AF. A síndrome de Down e sua patogênese:
considerações sobre o determinismo genético. Rev. Bras.
Psiquiatre. 2000, vol.22, n.2, pp. 96-99. ISSN 1809 452.
- Bezerra de Matos, S; Caires dos Santos, L; Pereira
,C,S; Borges,K, S. DOWN SYNDROME: ADVANCES AND
PERSPECTIVES .Universidade Estadual de Santa Cruz,
(UESC) Ilhéus – BA – Brasil .Rev.Saúde.Com 2007; 3(2):
-86.
-Pavarino-Bertelli EC, Biselli J, Ruiz MT, Goloni-Bertollo
EM. Recent molecular advances and aspects of clinical
genetics in Down syndrome, São José do Rio Preto, p. 401-
, Jun.2005.
- Brasil. Ministério da Saúde (MS). Gabinete do Ministro.
Portaria nº. 81, de 20 de janeiro de 2009. Institui, no
âmbito do SUS, a Política Nacional de Atenção Integral em
Genética Clínica. Diário Oficial da União 2009; 21 jan.
-Abramsky L, Chapple J. 47, XXY (Klinefelter syndrome)
and 47, XYY: estimated rates of and indication for postnatal
diagnosis with implications for prenatal counselling.
PrenatDiagn. 1997;17:363-8)
-Aksglaede L, Link K, Giwercman A, Jørgensen N, NE
Skakkebæk, Juul A. 2013. 47, a síndrome de Klinefelter
XXY: características clínicas e recomendações específicas
por idade para a gestão médica. Am J Med Genet Parte C
Semin Med Genet 163C: 55-63
-Amory, Anawalt, Paulsen, 2000; Smyth, 2000;
Nussbaum, 2002
- Bojesen A, Juul S, Gravholt CH. Prenatal and postnatal
prevalence of Klinefelter syndrome: a national registry
study. J ClinEndocrinolMetab. 2003;88:622-6
- Bojesen A, Juul S, Birkebaek N, Gravholt CH. Increased
mortality in Klinefelter syndrome. J ClinEndocrinolMetab.
;89:3830-4).
-Carothers AD, Collyer S, De Mey R, Frackiewicz A.
idade parental e ordem de nascimento na etiologia de
alguns aneuploidias dos cromossomos sexuais. Ann
Hum Genet. 1978; 41 : 277-287. doi:. 10,1111 / j.1469-
1978.tb01895.x).
-CASTRO, E. C. et al. Síndrome de Klinefelter. Fundação
Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre,
.
-Dohle GR, Halley DJ, Van Hemel JO, van den Ouwel
AM, Pieters MH, Weber RF, et al. Os fatores genéticos de
risco em homens inférteis com oligozoospermia severa e
azoospermia. Hum Reprod. 2002; 17 : 13-16. doi:. 10,1093
/ humrep / 17.1.13)
- Lanfranco F, Kamischke A, Zitzmann M, Nieschlag E.
Klinefelter’ssyndrome. Lancet. 2004;364:273-83
-Lanfranco F, Kamischke A, Zitzmann M, síndrome de
Klinefelter E. Nieschlag. Lancet. 2004; 364 : 273-283.doi:.
1016 / S0140-6736 (04) 16678-60
- KIRKPATRICK G, FERGUSON KA, GAO H, TANG S, CHOW
V, YUEN BH, ET AL. A comparação das taxas de aneuploidia
de esperma entre homens inférteis com cariótipo normal e
anormal. Hum reprod. 2008; 23 : 1679-1683. Doi:10,1093
/ humrep / den1260)
-Pacenza N, Pasqualini T, Gottlieb S, Knoblovits P,
Revista Científica Saúde - Volume I - 2016 53
Costanzo PR, Stewart Usher J, et al. Clinical presentation of
Klinefelter’s syndrome: differences according to age. Int J
Endocrinol. 2012;2012:324835)
-Visootsak J, Aylstock M, Graham JM Jr. Klinefelter
syndrome and its variants: an update and review for the
primary pediatrician. ClinPediatr (Phila). 2001;40:639-51
-Sarkissian CN, Gámez, A. Phenylalanine ammonia lyase,
enzyme substitution therapy for phenylketonuria, where
are we now? Mol GenMetab. 2005, 86(Suppl 1):22-6.
-Diament AJ. Erros inatos do metabolismo:
aminoacidopatias. In: Diament AJ, Cypel S, coordenadores.
Neurologia infantil. 3.ed. São Paulo: Atheneu; 1998. p.372-
-Waitzberg DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na
prática clínica. 3.ed. São Paulo: Atheneu; 2000. p.449-57.
- Smith I, Brenton DP. Hiperphenylalaninemias. In:
Fernandes J, Saudubray J-M, van Den Berghe G, editores.
Inborn metabolic diseases. 2nd ed. New York: Springer-
Verlag; 1995. p.147-60.
- Acosta PB, Yannicelli S. Ross Metabolic Formula
System: Nutrition Support Protocols, 4th ed. Columbus
(OH): Ross Laboratories; 2001.
-Fauci AS, Braunwald E, Isselbacher KJ, Wilson JD, Martin
JB, Kasper DL, et al. Harrison medicina interna.14.ed. Rio
de Janeiro: McGraw-Hill; 1998.
-Battistini S, Stefano N, Parlanti S, Federico A.
Unexpected white matter changes in an early treated
PKU case and improvement after dietary treatment.
FunctionalNeurol. 1991; 6(2):177-80.
-Associação de Fenilcetonúricos e Homocistinúricos do
Paraná. Fenilcetonúria. Curitiba: Fundação Ecumênica de
Proteção ao Excepcional; 1999. 10p. Publicação Técnica.
- Brasil. Lei Federal 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe
sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente [Internet].
Brasília; 1990. [acesso 10 mar 2005]. Disponível em: www.
presidencia. gov.br/CCivil/Leis/L8069.htm
- Brasil. Ministério da Saúde [Internet]. Brasília; 2001.
Portaria n. 822/GM de 6 de junho de 2001. Institui
no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Programa
Nacional de Triagem Neonatal/PNTN. [Acesso 10 mar
. Disponível em:http://dtr2001.saude.gov.br/sas/
PORTARIAS/Port2004/Gm/GM-2695.htm
- Carvalho TM. Resultados do levantamento epidemiológico
da sociedade brasileira de triagem neonatal
(SBTN). RevMéd Minas Gerais. 2003; 13(1 Supl 2):S109-35.
- Ramalho RJR, Ramalho ARO, Oliveira CRP, Oliveira
MHA. Evolução do programa de triagem para o
Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria no Estado de
Sergipe de 1995 a 2003. Arq Bras EndocrinolMetab. 2004;
(6):890-6.
- Neonatal phenylalanine test kit. Norton (OH): Perking
elmer life Sciences Inc; 2001. TechnicalBulletin.
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [Internet].
Rio de Janeiro; 2000. [acesso 17 maio 2002]. Censo
demográfico 2000.
- Moats RA, Koch R, Moseley K, Guldberg P, Gutter
F, Boles RG. Brain phenylalanine concentration in
the management of adults with phenylketonuria. J
InheritMetabDis. 2000; 23(1):7-14.
Karam SM. Gestantes com Fenilcetonúria. RevMéd
Minas Gerais. 2003; 13(1 Supl 2):S109-35.
-. Cerone R, Barella C, Fantasia AR, Schialfino MC.
Valutazionedi una nuovamisceladiaminoacidi per
iltrattamentodellafenilchetonuria. Minerva Pediatr
[Internet]. 1999. [cited 2000 Nov 15]. 51(11-12):403-6.
- Silva DG, Marques IR. Intervenções de enfermagem
durante crises álgicas em portadores de Anemia
Falciforme. Rev Bras Enferm 2007 maio-jun; 60(3):327-30.
- (César BF. Anemia falciforme. Perrone HC, Gutierrez
MT, editores. Pediatria – diagnóstico e terapêutica. São
Paulo (SP):Robe Editorial; 1998. p. 438-41.)
-Smeltzer SC, Bare BG. Brunner e Suddarth. Tratado
de enfermagem médico-cirúrgica. 8ª ed. Rio de Janeiro
(RJ):Guanabara Koogan; 1998./ Santos GER. Enfermagem
no tratamento da anemia falciforme. São Paulo (SP): EPU;
)
- Gómez-Chiari M, Puigbert JT, Aramburu JO.
Drepanocitosis: experiência de um centro. AnPediatr.
;58:95-9.
-Iníguez ED, López MAC, Julian MEC, García PG.
Detecciónprecoz neonatal de anemia falciforme y
otrashemoglobinopatíasen La comunidad autónoma de
Madrid. Estudio piloto. AnPediatr.2003;58:146-55.
-Serjeant GR. A doença da célula falciforme. Anais
Nestlè.1999;58:11-22.
- Costa FF. Anemia Falciforme. In: Zago MA, Falcão RP,
Pasquini R. Hematologia . Fundamentos e Prática. 1ª ed.
Rio de Janeiro: Atheneu; 2001. p. 289-307.
-Hokama NK, Hokama POM, Machado PEA, Matsubara
LS. Interferência da malária na fisiologia e na fisiopatologia
do eritrócito (Parte 2 - Fisiopatologia da malária, da
anemia falciforme e suas inter-relações). J Bras Med.
;83:40-8.
- Lane PA. Sickle cell disease. PediatrClin North Am.
;73:639-64.
- Falcão RP, Donadi EA. Infecções e imunidade na
doença falciforme. AMB RevAssocMed Bras. 1989;35:70-4.
-Loggetto SR, Pellegrini-Braga JA, Costa-Carvalho BT,
Solé D. Alterações imunológicas em pacientes com anemia
falciforme. Rev Bras AlergImunopatol. 1999;22:77-82.
- Wilkins BS. The spleen. Br J Haemat. 2002;117:265-74.
- Bandeira FM, Leal MC, Souza RR, Furtado VC, Gomes
YM, Marques NM. Características de recém-nascidos
portadores de hemoglobina S detectados através de
Revista Científica Saúde - Volume I - 2016
triagem em sangue de cordão umbilical. J Pediatr. (Rio J).
;75:167-71.
-Leiken ST, Gallagher D, Kinney TR, Sloane D, Klug P, Rida
W. The Cooperative Study of Sickle Cell Diseases: Mortality
in children and adolescents with sickle cell disease.
Pediatrics. 1989;84:500-8.
- Josefina A. P. Braga. Medidas gerais no tratamento
das doenças falciformes. Rev. Bras. Hematol.
Hemoter. vol.29 no.3 São José do Rio Preto July/
Sept. 2007.
- Braga JAP, Hokazono M. Doença falciforme. In: Schor
N, ed. - Coordenação: Morais MB, Campos SO, Silvestrine
WS. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar Unifesp/
Escola Paulista de Medicina - Pediatria 1ª Edição Manole.
SP 2005, p.1001-8.
- National Institutes of Health - National Heart, Lung
and Blood Institute - NIH Publication Nº 02-2117. The
Management of sickle cell disease. 4ª edition. 2002.