FATORES RELACIONADOS AO USO DE METILFENIDATO POR ESTUDANTES DE MEDICINA SEM DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.61224/2525-5045.2023.1186Resumo
Introdução: Drogas psicotrópicas prolongam o estado de atenção, melhoram o humor e a ação nootrópica. Universitários hígidos as utilizam com a finalidade de ampliar a concentração e o rendimento em suas atividades, devido ao ambiente de alto nível de exigência, dedicação e produtividade acadêmica, mesmo acarretando riscos à saúde. Objetivos: I) identificar as evidências sobre o uso abusivo de Metilfenidato entre estudantes de Medicina sem diagnóstico de TDAH aos seus prováveis motivos; e II) abordar os efeitos adversos causados pelo uso indiscriminado do Metilfenidato e relatar os possíveis efeitos adversos causados pelo uso indiscriminado dessa substância. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, com busca bibliográfica nas bases de dados on-line PUBMED, SCIELO e NCBI. Foram incluídos artigos originais, na íntegra, em português ou inglês, publicados de 2010 a 2020. Foram excluídos: estudos realizados com plantas e animais, estudos laboratoriais com análise de substâncias
biológicas, artigos não originais ou duplicados. Resultados: As principais motivações do consumo de
psicotrópicos em acadêmicos de Medicina geralmente são para permanecer alerta, compensar a privação
do sono e melhorar raciocínio, atenção e memória, sendo que o consumo aumenta nos períodos de prova
e nos extremos do curso. Considerações Finais: Diante do cenário exaustivo vivenciado pelos
estudantes de Medicina, a demanda pelos psicotrópicos aumenta devido à sobrecarga de estudos e ao
cansaço diário. Comumente, há queixa de desatenção durante as aulas e avaliações, logo, os acadêmicos
recorrem aos nootrópicos a fim de potencializar o rendimento acadêmico e o desempenho cognitivo, ainda
que haja evidências de risco para saúde em razão do uso abusivo destas substâncias.