Diagnóstico Regional sobre a testagem rápida para as IST's/AIDS em uma unidade Regional de saúde do estado de Minas Gerais, nos anos de 2021 e 2022

Autores

  • Lynda Aparecida Siqueira Centro Universitário Governador Ozanam Coelho
  • Fábio Vieira Ribas Centro Universitário Givernador Ozanam Coelho
  • Renata Evangelista Tavares Machado Centro Universitário Governador Ozanam Coelho
  • Priscila Teixeira Silva Especialista em Políticas Públicas em Saúde pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.61224/2525-5045.2023.1136

Resumo

Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) representam um sério problema de saúde pública global, com uma crescente incidência em todo o mundo. O Brasil não é exceção, com um aumento nas taxas de detecção de sífilis, HIV e hepatites virais nos últimos anos. A descentralização da testagem rápida para ISTs nas equipes da Atenção Básica em Minas Gerais visa enfrentar esse desafio de saúde pública. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar a implementação da testagem rápida para ISTs nas equipes de Estratégia de Saúde da Família em municípios da jurisdição da URS Ubá, Minas Gerais, e avaliar as variações nas taxas de testagem e cobertura da Atenção Primária à Saúde (APS) entre os anos de 2021 e 2022. Metodologia: Foram coletados dados de testagem para sífilis, HIV e hepatites B e C em 31 municípios da região, bem como informações sobre a cobertura da APS. Uma análise comparativa foi realizada para avaliar as variações nas taxas de testagem e cobertura entre os dois anos. Resultados Os resultados indicam variações significativas nas taxas de testagem entre os municípios, com alguns registrando aumentos notáveis, enquanto outros tiveram diminuições. A cobertura da APS também mostrou variações entre os municípios. Tocantins se destacou com uma mudança notável, passando de zero testes em 2021 para 214 em 2022. Conclusão: A descentralização da testagem rápida para ISTs nas equipes de Estratégia de Saúde da Família é uma estratégia relevante para ampliar o acesso da população aos serviços de diagnóstico e tratamento precoce. A conscientização da população, a disponibilidade de testes e o acesso aos serviços de saúde desempenham um papel fundamental nas variações observadas. A cobertura da APS como porta de entrada preferencial no Sistema Único de Saúde também requer atenção para garantir que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde básica de qualidade. A supervisão e o apoio adequados às equipes da Atenção Básica são essenciais para enfrentar o desafio das ISTs e promover a saúde pública.

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Publicado

30-07-2024