DEFEITOS CONGÊNITOS E DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL
Palavras-chave:
Diagnóstico pré-natal. Malformação fetal. Gestação de risco.Resumo
Introdução: O diagnóstico pré-natal é um conjunto de técnicas e abordagens científicas que proporcionam a melhora da qualidade de vida do genitor e de seu feto, a partir das averiguações de distúrbios congênitos ou cromossômicos. Dessa forma, por meio das evidências, o profissional responsável poderá conduzir o melhor tratamento. Objetivo: Investigar os métodos de diagnóstico pré-natal, visando evitar problemas de malformação fetal durante a gravidez, assim como demonstrar as vantagens dos procedimentos de análise, para que profissionais da saúde capacitados possam direcionar os procedimentos preventivos e eventuais tratamentos necessários. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com as palavras-chave, que serviram para o embasamento da literatura médica presente no texto, sendo selecionados 20 artigos. Resultado: Os índices de mortalidade perinatal no Brasil são duas ou três vezes superiores quando comparado com os países desenvolvidos. Além disso, as afecções no período perinatal são as primeiras causas de mortalidade neonatal no país, causando um total de 48,5 % dos óbitos maternos no país. Conclusão: O diagnóstico pré-natal permite a adoção de medidas que visam melhorar a evolução desses neonatos com base em terapias intrauterinas, antecipação do parto (em casos mais graves) até o encaminhamento para centros especializados, quando necessário.
Referências
- Machado IN, Heinrich-Muçouçah JKR, Barini R. Testes
genéticos em diagnóstico pré-natal: onde estamos, para
onde vamos. Femina. 2012. Mar/Abr; 40(2):87-96.
- Vettore MV, Dias M, Domingues RMSM, Vettore MV,
Leal MC. Cuidados pré-natais e avaliação do manejo da
hipertensão arterial em gestantes do SUS no Município do
Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2011. Mai;27(5):
-1034.
- Corrêa, Marilena CDV; Guilam, MCR. O discurso do risco
e o aconselhamento genético pré-natal. Cad. Saúde Pública.
22(10): 2141-2149.
- Lansky S.França, E., César, C. C., Monteiro Neto, L. C.,
& Leal, M. D. C. (2006). Mortes perinatais e avaliação da
assistência ao parto em maternidades do Sistema Único de
Saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 1999. Cad
Saúde Pública, 22(1), 117-30.
- Brunoni, 2002. Aconselhamento genético. Ciênc. Saúde
Coletiva. 2002. 7(1): 101-107.
- Junior PW. Diagnóstico pré-natal. Ciência & Saúde Coletiva.
7 (1):139-157.
- Filho HA, Júnior EA, Júnior CFM, Nardozza LMM, Moron
AF. Avaliação do comportamento fetal por meio da
ultrassonografia de quarta dimensão: conhecimento atual
e perspectivas futuras. Revista da Associação Médica Brasileira.
mai:59(5):507–513.
- Neto CN, Souza, ASR, Filho OBM, Noronha AMB. Validação
do diagnóstico ultrassonográfico de anomalias fetais em
centro de referência. Revista da Associação Médica Brasileira.
abr:55(5): 541-6.
- Junior AJ, Rolo LC, Nardozza, LMM, Moron AF. Avaliação
cardíaca fetal por meio da ultrassonografia 3D/4D (STIC): qual
é sua real aplicabilidade no diagnóstico das doenças cardíacas
congênitas? Rev. Bras Cir Cardiovasc 2013. 28(1): III-V.
- Barros ML, Fernandes DA, Melo EV, Porto RLS, Maia
MCA, Godinho AS, Ferrão TO, Pereira CU. Malformações
do sistema nervoso central e malformações associadas
diagnosticadas pela ultrassonografia obstétrica. Radiol
Bras. 2012. Nov/Dez;45(6):309–314.
- Murta CGV, França LC. Medida da translucência nucal
no rastreamento de anomalias cromossômicas. Rev. Bras.
Ginec. Obstetr. 2002. 24(3): 167-173.
- Saldanha FAT, Brizot ML, Lopes LM, Liao AW, Zugaib M.
Anomalias e prognóstico fetal associados à translucência
nucal aumentada e cariótipo anormal. Rev. Assoc. Med.
Bras. 2009. 55(1): 54-59.
dos; por isso, devem começar, preferencialmente,
antes da 12a semana de gestação.
- Lopes ACV, Pimentel K, Toralles MBP, Almeida AM,
Lopes LV, Junior EA, Nardozza LMM, Moron AF. Estudo
da translucência nucal, ducto venoso, osso nasal e idade
materna na detecção de cromossomopatia fetal em uma
população de alto risco. Radiol. Bras. 2008. 41(2):93–97.
- Bruns RF, Moron AF, Murta CGV, Gonçalves LFA, Zamith
MM. O papel da translucência nucal no rastreamento de
cardiopatias congênitas. Arq Bras Cardiologia. 2006. 87(3):
-314.
- Paravasini I, Arias FG, Rodrigues E, Morales J. Cordocentesis.
Rev. Obstet. Ginecol. Venez. 2001. 61(2): 83-88.
- Levi JE, Wendel S, Takaoka DT. Determinação pré-natal
do sexo fetal por meio da análise de DNA no plasma materno.
Rev. Bras. Ginec. Obstet. 2003. 25(9): 687-690.
- Fonseca MM, Magalhães JA, Papich H, Dias RSP, Schmidt
A. Ultrassonografia em obstetrícia: explorando um
mundo novo. In: Caron NA, org. A relação pais-bebê: da
observação à clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2000.
p.97-118.
- Batista MP, Costa WL, Gomes AC, Amaral WN. Importância
do estudo genético pré-natal. Femina. 2012. 40(1): 5-11.
- Pina C, Pinto F, Rodrigues MC, Santos JL. Escherichia
coli Sepsis Following Second-trimester Amniocentesis.
Arquivos de Medicina. 2008. 22(4-5): 121-122.
- Yamamoto M, Astudillo J, Pedraza D, Muñoz H, Insunza
Á, Fleiderman J, Riveros, R. Tratamiento por fetoscopia del
síndrome de transfusión feto fetal en Clínica Alemana de
Santiago. Rev. Chil. Obstet. Ginecol. 2009. 74(4): 239-246.