DETERMINANTES SOCIAIS, QUALIDADE DE VIDA E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Resumo

Introdução: o processo de industrialização e o avanço tecnológico provocaram uma diminuição das taxas de mortalidade e fecundidade e aumentou a expectativa de vida, repercutindo em mudança demográfica e epidemiológica devido à inversão da pirâmide etária. Objetivo: esta pesquisa verificou os determinantes sociais, o índice de qualidade de vida e a presença de sintomas depressivos da população idosa assistida em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família de uma cidade da Zona da Mata Mineira. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada com 69 idosos com idade entre 60 e 85 anos. De modo a respeitar os cuidados éticos, os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido garantindo seu anonimato. Resultados e Discussão: constatou-se que 47,83% dos idosos eram casados, 60,87% possuíam o Ensino Fundamental II Incompleto e 88,40% tinham como fonte de rendimentos a aposentadoria ou pensão. A maioria dos idosos, ou seja, 52,17% apresentaram qualidade de vida regular, sendo que os domínios Atividades Passadas Presentes e Futuras; Participação Social; Morte e Morrer; e Intimidade foram os mais afetados quando comparados com os domínios Funcionamento Sensório e Autonomia. Os sintomas depressivos foram constatados em 17,39% dos idosos pesquisados e 10,14% eram suscetíveis a desenvolver a doença, em especial mulheres. Conclusão: Diante deste cenário, uma visão mais amplificada da comunidade possibilita o fornecimento de um atendimento digno e eficiente, garantindo um envelhecimento saudável e com qualidade de vida para todos.