NIVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICO DE TRABALHADORES DE FÁBRICA
DOI:
https://doi.org/10.61224/2525-488X.2023.1167Abstract
A obesidade, assim como as DCV, representa um problema para a saúde mundial. São fatores de risco: tabagismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes, obesidade, dislipidemias e o sedentarismo. Sabe-se que os adultos que praticam atividade física regularmente adoecem menos, são mais dispostos e causam menos prejuízos às empresas, tendo em vista que em alguns casos os trabalhadores estão sujeitos a se machucar por esforços repetitivos (DORT) e que o exercício físico ajuda na conservação dos ossos. Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar o nível de atividade física e sintomas musculoesquelético de trabalhadores de uma fábrica da cidade de Ubá-MG. Foram avaliados 42 indivíduos da fábrica (33 homens e 9 mulheres; média de idade 34,04 ± 10,29), analisando as variáveis: sexo, idade, massa corporal (kg), estatura (m), índice de massa corporal (IMC), nível de atividade física (IPAQ versão curta) e possíveis sintomas associados ao Musculoesquelético (questionário Nórdico). Os dados foram apresentados por média e desvio padrão ou porcentagem simples. A maior parte foram classificados como ativos 57,2% ou muito ativos 19% e alguns (51,16%) apresentavam dores nos tornozelos/pés, parte inferior das costas e punhos/mãos. Com isso, conclui-se que os trabalhadores de fábrica tiveram altos níveis de atividade física, mas apresentaram dores (nas regiões do tornozelo, lombar e punhos). Nossos achados também sugerem baixo risco para o desenvolvimento de DCV (baixo nível de estresse e valores de pressão arterial normais).