A GINÁSTICA LABORAL PREPARATÓRIA MELHORA A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE COLABORADORES DE ESCRITÓRIO
DOI:
https://doi.org/10.61224/2525-488X.2022.976Palavras-chave:
Ginástica Laboral, Qualidade de vida no trabalho, Preparação.Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de um programa de ginástica laboral (GL) preparatória sobre a qualidade de vida no trabalho (QVT) de colaboradores de escritório de uma empresa do polo moveleiro cidade de Ubá/MG. O programa de GL preparatória foi realizado antes do início da jornada de trabalho, no período de 6 semanas, 2 vezes por semana. A QVT foi avaliada pelo QWL-breef nos domínios pessoal, físico/saúde, psicológico e profissional. Utilizou-se estatística descritiva, por meio média e desvio padrão, ou frequência relativa. A QVT dos avaliados apresentou um maior escore médio no período após a intervenção comparado ao período pré-intervenção (73,16% - 3,92 ± 0,36 vs. 72,50% - 3,38 ± 0,47, respectivamente), o que representa uma posição de satisfação. Esse padrão foi mantido para os domínios profissional (Momento pré: 70,0% - 3,8 ± 0,29 vs. Momento pós: 70,56% - 3,82 ± 0,31), pessoal (Momento pré: 74,38% - 3,97 ± 0,41 vs. Momento pós: 75,0% - 4,0 ± 0,42), psicológico (Momento pré: 75,0% - 4,0 ± 0,54 vs. Momento pós: 75.83% - 4,03 ± 0,50) e físico/saúde (Momento pré: 70,63% - 3,82 ± 0,42 vs. Momento pós: 71,25% - 3,85 ± 0,46). O programa de GL preparatória aplicado no presente estudo melhorou os parâmetros de QVT de colaboradores de escritório de uma empresa do polo moveleiro cidade de Ubá/MG, sem alterar a classificação dos domínios.
Referências
AGUIAR, L. U. B.; FIGUEIREDO, F.; OLIVATTO, M. A.; CARNEIRO, M. F. C.; TSCHOEKE, R.; DA COSTA, L. P.; BRANCO, A. E. (Org.). Ginástica laboral: prerrogativa do profissional de educação física, Rio de Janeiro: CONFEF, 2015. Disponível em: https://www.listasconfef.org.br/ arquivos/LIVRO_GINASTICA_LABORAL.pdf. Acesso em: 04 abr. 2019.
CHEREMETA, M.; PEDROSO, B.; PILATTI, L. A.; KOVALESKI, J. L. Construção da versão abreviada do QWLQ-78: um instrumento de avaliação da qualidade de vida no trabalho. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, v. 3, p. 1-15, 2011.
DIAS, A. R. S.; DENARDIN, E. S.; BOLIGON, J. A. R.; MEDERIOS, F. S. B.; MURUNI, L. T. Simpósio de excelência em gestão e tecnológica. IX SEGeT. 2012.
FREITAS-SWERTS, F. C. T.; ROBAZZI, M. L. C. C. The effects of compensatory workplace exercises to reduce work-related stress and musculoskeletal pain. Revista Latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 22, n. 4, p. 629-636, jul. 2014.
GUIMARÃES, A. S. C.; SANTOS, R. L. Níveis de consciência de trabalhadores da construção civil sobre a influência da ginastica laboral na saúde. Revista Brasileira de Promoção da Saúde, v. 22, n. 1, 2009.
LAUX, R. C. et al. Programa de ginástica laboral e a redução de atestado médico. ver. Ciência e Trabalho, v. 28, n. 56, maio/ago. 2016.
LIMONGI-FRANÇA, A. C. Qualidade de vida no trabalho – QVT: conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINEZ, J. F. N.; MATIELLO, J. E. Os limites da ginástica laboral para compreensão dos determinantes de saúde de trabalhadores bancários. Pensar a Prática, v.15, n. 3, p. 610-624, 2012.
MILITÃO, A. G. A influência da ginástica laboral para a saúde dos trabalhadores e sua relação com os profissionais que a orientam. 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
PIRES, N. C. M.; ARANTES, E. C.; SILVA, W. V.; KATO, H. T. Diferenças e semelhanças nos métodos de amostragem de pesquisas top of mind: um estudo comparativo. RBGN Review of Business Management, v. 8, n. 22, p. 37-45, 2006.
ROSSATO, L. C. et al. Prática da ginástica laboral pros trabalhadores da indústria do rio grande do Sul, Brasil. Rev Bra Educ Fis Esporte, v. 27, n. 1, p.15-23, jan.-mar. 2013.
SOARES, G, S.; ASSUNÇÃO, A. A.; LIMA, F. P. A. A baixa adesão ao programa de ginástica laboral: buscando elementos do trabalho para entender o problema. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 32, n. 114, p.149-160, 2016.
